Passei parte da madrugada assistindo o filme alemão Ele está de volta, no qual Adolf Hitler é magicamente transportado à Berlim de 2014, e crê com todas as forças que o destino o havia mandado a essa época para cumprir sua missão (a de instituir a raça ariana no mundo).
Ao longo do filme, ele expõe seu pensamento a muitas pessoas, chegando a aparecer na televisão alemã, e, embora todos no filme creiam que ele é um comediante que imita Hitler, suas palavras são levadas a sério pelo povo alemão, sendo Hitler adorado na Alemanha atual, que passa por maus bocados na política, na economia e no IDH.
A frase que mais me tocou no filme foi dita pelo próprio führer: "Não vai se livrar assim de mim. Eu sou parte de você, e sou parte de todo o povo alemão."
A questão é: seriam as pessoas, não só as alemãs, tão extremistas a ponto de apoiar um regime ditatorial e assassino, crendo que tal monstruosidade seria a solução para a situação de uma nação?
Pois bem, vemos o que acontece na política brasileira, onde muitos chamam de mito a um homem que defende uma ditadura e apoia um regime opressor e agressivo, seguindo ideias machistas, racistas, homofóbicas, despóticas e sádicas.
Será que, se Hitler voltasse à vida nesta época, ele realizaria seu sonho? Será que nós, supostos defensores da democracia, permitiríamos a instituição do Quarto Reich? Vimos que a humanidade é capaz de tudo.
- Ivor
- Ivor
#bolsomito
ResponderExcluiré nòoihz, páàrçaah
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